Entre abril e setembro de 2020, 150 mil novas lojas virtuais foram criadas no Brasil, motivadas pela necessidade de abrir um canal de vendas alternativo frente às restrições decorrentes da pandemia do coronavírus. A informação é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que registrou ainda que 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online no mesmo período.
A tendência é 2020 terminar com o ano de maior crescimento da história e-commerce brasileiro, mesmo sem contabilizar as vendas natalinas (fala-se em 30% de alta), mas levando em conta o sucesso da Black Friday. E tudo indica que o desempenho de 2020 deverá se refletir no segmento de vendas online em 2021 e consolidar a atuação de lojas e marketplaces.
Expectativa de vendas para o e-commerce em 2021
A pesquisa “Expectativa de vendas para o e-commerce em 2021”, realizada pela consultoria Ebit | Nielsen no quarto trimestre e divulgada no último dia 17 de dezembro, revela um cenário positivo: 26% de alta nas vendas e um faturamento de R$ 110 bilhões ao longo do ano.
Outro dado positivo: 95% dos consumidores que participaram da pesquisa disseram que pretendem continuar comprando online em 2021.
De acordo com os números da pesquisa Ebit | Nielsen, o resultado de 2021 contará com um aumento de 16% no número de pedidos (225 milhões) e uma alta de 9% no valor médio das vendas (R$ 490).
As categorias que mais se devem se destacar nas vendas online, conforme o interesse dos consumidores entrevistados pela Ebit | Nielsen, são Alimentos e Bebidas; Arte e Antiguidade; Bebês e Cia; Casa e Decoração; e Construção.
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