O comércio eletrônico brasileiro deve fechar 2021 em alta, na comparação com o desempenho de 2020. Segundo relatório do banco de investimentos Goldman Sachs, o crescimento deverá ser de 31%, com R$ 198 milhões em GMV (volume bruto das mercadorias vendidas).
O avanço deverá resultar também num percentual maior de penetração das lojas online no mercado total do varejo: de 11% em 2020 para 13% neste ano. Além disso, o relatório também aponta que haverá um aumento nas compras online de 23% em média ao ano, chegando a 20% do setor varejista em 2024.
O que dizem os especialistas
A seguir, confira as principais análises dos especialistas do Goldman Sachs sobre os principais dados apresentados no relatório.
💬 A capacidade das lojas virtuais sustentarem o crescimento dependerá da capacidade de oferecer diversificação de sortimentos de produtos e experiência do usuário.
💬 É esperado que o hábito da compra pela internet permaneça mesmo que o comércio retome seu funcionamento normal.
💬 As gigantes Mercado Livre e a Magazine Luiza são apontas como destaque do e-commerce no período da pandemia porque estão “construindo ecossistemas diferenciados com tendências positivas nos KPIs em relação ao crescimento do usuário, engajamento e experiência”.
💬 Por falar em gigantes, a competição entre as principais marcas do e-commerce no Brasil deve se intensificar em 2021 e terá o frete grátis como “estrela” na briga pela preferência do consumidor.
💬 Fatores como cumprimento de promessas, variedades e experiência do usuário também devem estar entre as prioridades das estratégias de marketing e vendas das lojas virtuais.
O e-commerce brasileiro em 2021
Em outra pesquisa, esta feita pela Mundipagg em parceria com o E-Commerce Brasil, divulgada neste mês de junho, 50% dos entrevistados disseram que no primeiro trimestre do ano as vendas continuaram crescendo, mas com sinais de desaceleração, na comparação com 2020. Outros 27% responderam que as vendas caíram, enquanto 23% afirmaram que as vendas cresceram no mesmo ritmo e de forma expressiva como no ano passado.
A pesquisa também identificou os principais desafios do e-commerce para 2021. Confira:
🛒 50%: aumentar a taxa de recompra no e-commerce;
🛒 31%: manter o negócio funcionando em meio às dificuldades financeiras e questões tributárias;
🛒 29%: diminuir o índice de carrinhos abandonados;
🛒 17%: monitorar os resultados;
🛒 10% afirmaram que é diminuir a dependência dos marketplaces.