Se depender das projeções, 2022 será um bom ano para o comércio eletrônico brasileiro. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) acredita que o setor mantenha o crescimento gradativo registrado nos últimos anos em decorrência da pandemia do coronavírus e alcance alta de 12% em vendas.
Na projeção divulgada pela entidade, o faturamento do e-commerce em 2022 deverá bater em R$ 165,5 bilhões. No mesmo embalo, deverá crescer também o número de consumidores online, saltando dos 79,8 milhões de 2021 para 83,7 milhões. Pelas estimativas da ABComm, no entanto, o ticket médio deve ter uma alta modesta: de R$ 450 para R$ 460.
“Apesar da retomada do varejo físico, a consolidação do e-commerce faz parte da vida dos brasileiros e deve se manter neste ano, elevando ainda mais as projeções para as vendas do varejo online”
(Alexandre Crivellaro, diretor de Inteligência de Mercado da ABComm)
E tem mais…
A Neotrust também estima um 2022 com bons resultados para as lojas virtuais. Alguns números da projeção da consultoria que acompanha de perto o desempenho do e-commerce no Brasil se aproximam dos apontados pela ABCom.
O faturamento, por exemplo, de acordo com a Neotrust, deve bater recorde e chegar a R$ 174 bilhões (9% de crescimento em comparação a 2021). Mas esse número pode sofrer o impacto negativo da inflação, do dólar alto e da projeção pessimista do PIB para este ano.
A Neotrust acredita ainda que os pedidos pela internet devem registrar alta de 8% (379 milhões de compras). E ticket médio para 2022, na projeção da consultoria será o mesmo estimado pela ABComm: R$ 460,00.
Os eletrônicos devem dominar a preferência dos consumidores em 2022. Pelo estudo da Neotrust, a categoria deve registrar o maior crescimento: 21%. Na sequência aparecem eletroportáteis (19%), alimentos e bebidas (18%).
Já em relação aos maiores faturamento a projeção aponta o setor de telefonia em primeiro lugar (R$ 32,4 bilhões), seguido por eletrodomésticos (R$ 23,7 bilhões) e eletrônicos (R$ 18,6 bilhões).
“Para 2022 é esperada a melhoria na interação do físico com o digital, que irá permitir mais eficiência nas compras e na relação do consumidor com a loja”
(Fabrício Dantas, CEO da Neotrust)
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