Saiu o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) sobre o desempenho do e-commerce em 2021. E os dados revelam que o ano foi promissor para o comércio eletrônico no Brasil.
Na comparação com 2020, o faturamento das lojas virtuais obteve um crescimento de 48,41% em 2021. As vendas também seguiram a tendência de alta e registraram aumento de 35,36%.
Na avaliação da equipe responsável pela mensuração do índice, o resultado revela que o novo hábito de consumo dos brasileiros – comprar pela internet –, adquirido por decorrência da pandemia, está consolidado e, de certa forma, indica uma migração do varejo físico para o online.
O fato do confinamento por causa da Covid-19 em 2021 não ter sido o mesmo de 2020, sendo mais flexível, ajuda a reforçar essa perspectiva: o acesso a lojas físicas não fez o consumidor deixar de compra nas lojas virtuais. Por exemplo, de acordo com o MCC-ENET, no trimestre de outubro a dezembro de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.
O desempenho do e-commerce em novembro de 2021 – mês da Black Friday – é citado como exemplo dessa mudança de hábitos. Foi o mês em que o comércio eletrônico bateu um recorde: representou 17,9% das vendas de todo o varejo – muito acima do “recorde” anterior, 4,7%, registrado em janeiro de 2018. No total do ano, a participação do e-commerce no varejo ficou em 12%.
Sobre o índice MCC-ENET
Para compor o índice MCC-ENET, a Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV. Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Não estão contabilizados dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação
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