Desde a popularização de plataformas de busca como o Google, o antigo ditado do marketing “quem não é visto não é lembrado” ganhou uma nova versão para ser aplicada na gestão de sites, inclusive de comércio eletrônico: “quem não investe em SEO não é encontrado”. Ou seja, quem não se preocupa com SEO (Search Engine Optimization ou Otimização para Mecanismos de Busca) perde um ingrediente importante na estratégia de atrair visitantes para converter em vendas.
Uma pesquisa da agência LiveSEO, em parceria com o portal E-commerce Brasil, revelou uma parcela das lojas virtuais entendeu o recado sobre “encontrabilidade” e a aplicação de técnicas de SEO para e-commerce:
☑️ 63% dos entrevistados afirmaram que já aplicam os conceitos de SEO na loja online e pretende aumentar a otimização no futuro;
☑️ 33% disseram que ainda não fazem uso constante do SEO, mas que pretende colocá-lo em prática no futuro.
Somente 2% dos entrevistados declaram que não tem nenhum interesse em otimização por SEO na loja online.
Vendas online passam pelo Google
A pesquisa, que teve o objetivo de “relacionar o cenário atual do e-commerce brasileiro com a otimização das lojas por meio do SEO”, revelou também que, numa escala de 0 a 5:
☑️ 45% dos entrevistados afirmaram que o SEO para e-commerce tem prioridade 4; e
☑️ 36% disseram que tem prioridade 5, sendo considerado um item de extrema importância.
Confirmando a importância de uma estratégia de SEO para e-commerce, basta dizer que 90% das compras passam pelo Google, conforme o State of Search Brazil. Isso quer dizer que a busca é o ponto de partida da jornada de compra.
As pessoas pesquisam no site de busca e de lá vão para a loja, priorizando o clique em quem aparece na primeira página de resultado, nas primeiras posições da lista (Todas) ou nas áreas específicas como Imagens e Shopping – lembra do levantamento sobre os produtos mais pesquisados no Google em 2020?
Dicas para um SEO eficiente no e-commerce
Aparecer em destaque nas buscas do Google significa adotar uma série de técnicas de edição SEO para e-ecommerce que ajudam a dar maior visibilidade para o conteúdo/páginas de um site. O objetivo é responder perguntas, levando em conta palavras-chave, que, no caso do e-commerce, podem revelar intenções de compra a partir do interesse por informações sobre produtos, preços, descontos, frete grátis, prazo de entrega, avaliações, entre outras questões.
Na prática, a aplicação básica das técnicas de SEO para e-commerce é a mais conhecida pelas lojas virtuais, como indicou a pesquisa LiveSEO e E-commerce Brasil (78%). Neste nível, a palavra-chave é o destaque e o foco está nos itens que o Google prioriza ao rastrear uma página quando é publicada:
🔎 Título da página (é o título que aparece no alto, na barra do navegador);
🔎 Meta-descrição (presente no código fonte da página e o Google vê e exibe no resultado da busca junto com o título);
🔎 Uso da palavra-chave (deve aparecer um X número de vezes no texto da página – na descrição de produtos, por exemplo –, no título da página, na meta-descrição, nas tags, na URL e na imagem – como texto alternativo e até no nome do arquivo);
🔎 Uso das tags (opção para “cercar” a busca associando a palavra-chave com outros temos e expressões);
🔎 Construção da URL (deve conter a palavra-chave e a recomendação é construir URLs curtas); e
🔎 Uso de imagens (deve-se cuidar com o tamanho da imagem, usar a palavra-chave no nome do arquivo e não esquecer de incluí-la também como texto alternativo).
Os níveis intermediário e avançado de aplicação de técnicas de SEO incluem o uso de backlinks, link building, análise de UX (Usabilidade), entre outros itens.
Indo além da palavra-chave
Para um bom desempenho nas que buscas também é preciso estar em dia com as orientações e atualizações do Google levam em conta a experiência do usuário e envolvem as configurações do site.
Por exemplo:
⚠️ Tempo de carregamento: Sites lentos, que demoram para carregar as páginas, perdem força na disputa pelas melhores posições nas buscas.
⚠️ Responsividade: O mesmo vale para páginas sem responsividade, que não abrem corretamente em tablets e smartphones e acabam punidos pela performance ruim.
⚠️ Navegabilidade: Sites devem apresentar estabilidade visual e cuidar quanto à exposição em excesso de banners e botões que possam atrapalhar a navegabilidade.
⚠️ Site seguro: O Google dá preferência no ranqueamento para sites com elementos que gerem confiança no visitante e isso inclui desde o selo SSL até URLs amigáveis, passando por opções de pagamento seguras.
E depois de ser encontrado?
Seu e-commerce está otimizado para buscas? O passo seguindo, a partir do momento que o Google ajuda a gerar novas visitas, é investir em interação e outras ações que aumentem o tempo de permanência no site, e também em Personalização para converter aquele visitante que lá no início da jornada – na pesquisa – demonstrou intenção de compra de um produto.
Com informações do E-commerce Brasil.